“Canção da estrada aberta — 1”, de Walt Whitman

Henrique Napoleão Alves
1 min readFeb 8, 2021

--

Walt Whitman. Fonte: Wikipedia.

1.

A pé e de coração leve eu escolho a estrada aberta,

Saudável, livre, o mundo diante de mim,

O longo caminho de terra diante de mim levando-me para onde quer que eu queira.

Eu não peço boa sorte, eu mesmo sou a boa sorte,

Eu não reclamo mais, eu não procrastino mais, não preciso de nada,

Basta de reclamações entre as paredes e bibliotecas, basta de querelas críticas,

Forte, satisfeito, eu viajo pela estrada aberta.

A terra, isto é suficiente,

Eu não quero as constelações mais perto,

Eu sei que elas estão muito bem onde estão,

Eu sei que elas são o suficiente para aqueles que pertencem a elas.

(Mesmo aqui eu carrego meus velhos e deliciosos fardos,

Eu os carrego, homens e mulheres, eu os carrego comigo para onde quer que eu vá,

Eu juro, é impossível me livrar deles,

Estou preenchido deles, vou preenchê-los de volta).

Tradução: Henrique Napoleão Alves.

--

--

Henrique Napoleão Alves
Henrique Napoleão Alves

Written by Henrique Napoleão Alves

Ph.D. in Law | Lawyer, lecturer, researcher | Views in personal capacity | Advogado e professor. Opiniões em caráter individual.

No responses yet